domingo, 2 de janeiro de 2011

D. FERNANDO II & GLÓRIA

Fragata D. Fernando II & Glória


Características:

Comprimento fora a fora: 87,75 m
Boca no convés: 12,80 m
Pontal na tolda: 9,27 m
Imersão a vante: 5,79 m
Imersão a ré: 6,40 m
Altura do centro vélico acima da flutuação: 19,42 m
Superfície do velame: 2052 m2
Superfície da secção mestra mergulhada: 51,78 m2
Tonelagem: 1849,16 t.
Fundo forrado a cobre
Madeiras aplicadas: teca, carvalho, cambala, pinheiro manso e pinheiro bravo

Fragata D. Fernando II & Glória - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(2001)

Fragata D. Fernando II & Glória - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(2001)




História: 

"A última Nau portuguesa da carreira da Índia

A Fragata “D. Fernando II e Glória” foi construída em Damão, Índia Portuguesa e lançada à água em 22 de Outubro de 1843.

O navio estava preparado para receber 60 bocas de fogo e a sua guarnição variava entre 145 e 379 homens. Em algumas viagens chegou a transportar mais de 600 pessoas, entre guarnição e passageiros.

Durante 33 anos fez a ligação entre Portugal e os territórios portugueses da Índia, cumpriu missões ao longo da Costa de Moçambique e teve um papel importante como navio-chefe de uma força naval que recuperou o Ambriz, em Angola. Durante este período navegou mais de 100.000 milhas náuticas, correspondentes a cinco voltas ao Mundo.

Em 1889 a “D. Fernando” sofreu profundas alterações para melhor servir como Escola de Artilharia Naval e em 1945 iniciou uma nova fase da sua vida como sede da Obra Social da Fragata D. Fernando, criada para recolher rapazes de fracos recursos económicos que ali recebiam instrução escolar e Treino de Marinharia.

Em 1963, um violento incêndio destruiu o navio em grande parte, tendo permanecido encalhado no Rio Tejo até 1992, data em que foi posto a reflutuar, removido e posteriormente transportado para o estaleiro Ria Marine em Aveiro.
A Marinha conduziu todo o projecto de restauro do navio, coordenado por uma Comissão nomeada para o efeito, com o apoio de diversos peritos e colaboradores e com a gestão e responsabilidade Técnica do Arsenal do Alfeite. O projecto contou ainda com o apoio financeiro do Governo, através da Comissão Nacional Para os Descobrimentos Portugueses e da generosidade de muitos mecenas.

Restaurado tal como era na década de 1850, a “D. Fernando” é actualmente um navio museu, sendo hoje possível aos visitantes aperceberem-se com grande fidelidade como era a vida a bordo de uma fragata do século XIX.

A última fragata exclusivamente à vela da Marinha Portuguesa é hoje uma testemunha eloquente da brilhante história marítima portuguesa, orgulho de muitas gerações passadas e um exemplo de determinação e coragem para as gerações futuras."

Hoje, a Fragata D. Fernando II & Glória, é um Navio-Museu. 
Encontra-se em doca seca em Cacilhas, Almada.

Fragata D. Fernando II & Glória - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(2001)





 Fonte: texto - Marinha Portuguesa








terça-feira, 21 de dezembro de 2010

LUGRE PRÍNCIPE PERFEITO

PRÍNCIPE PERFEITO


Lugre Príncipe Perfeito - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(14 Outubro 2010)

Características:


LOA: 41,52 m
Comprimento total: 51 m
Boca (largura): 7,5 m
GRT: 299 t.
Ano de construção: 1949
Estaleiro: Chantier Navale Caen
Nome antigo: Lars Tore
Ano de reconstrução: 2006. Peniche
Máquina: Cat 34088 470 HP


Capacidade: 200 passageiros
Salão Bar Lisboa: 71 lugares sentados
Salão D. João II: 110 buffet / 65 banquete sentado
                        120 cocktail / 85 plateia





Lugre Príncipe Perfeito - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(14 Outubro 2010)



História:


A Veltagus, Companhia de Navios Charter Lda, foi criada a 11 de Maio de 1998, a fim de explorar um veleiro para passeios turísticos no rio Tejo. 
A 23 de Outubro de 2001 a Veltagus adquiriu o Lars Tore, que veio a ser rebaptizado a 7 de Março de 2002 com o nome Príncipe Perfeito. 
Nesse mesmo dia o navio passou a arvorar bandeira Portuguesa e registado em Lisboa. 
Com 42 metros de comprimento no convés, o Príncipe Perfeito é o terceiro maior navio à vela Português.


Lugre Príncipe Perfeito - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(2 Outubro 2010)





VELTAGUS - Companhia de Navios Charter, Lda
Organização de festas temáticas e eventos
Alcântara
Telef. - 21 2439281
Email - administracao@veltagus.com
Site net - http://veltagus.com/
Facebook - http://www.facebook.com/veltagus


Reservas & Informações:
Administração
Cte. Rafael Silva / Danilo Silva
Email - principeperfeitocharter@gmail.com
           info@veltagus
Telef. - 21 2439281
Telemóvel - 96 5139021





segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

TITANIC : relembrando FRED A. WEBER

SOBREVIVENTE DO "TITANIC"



Por TOM BAKER: 

"My grandfather was a survivor on the Titanic. Here is his story.

There were many scenes of heroism and courage aboard the Titanic that dreadful night. Many willingly gave up their places in the lifeboats to save others. But perhaps no scene grips the heart more than that of the lonely telegrapher Jack Phillip telling Harold to leave while calmly tapping out his distress signal, over and over again, hoping against hope that help would come, that souls would be saved. 

The crew loading women & children first into the life boats know many of them would perish. Let’s not forget about some of the elderly women who remained with their husbands so that it left room for others to take their seats in the life boats. The thirds class passengers behind the locked gates comforting others as the ship is breaking apart plunging to the depths of the Atlantic Ocean. Crew and passengers searching for lost children and missing family members including searching for the family pet. The crew keeping the generators on that controlled the ships lights as long as possible, knowing they too would go down with the mighty ship.

Grandfather age 21, most likely signed on at South Hampton, England along with many of the other Titanic crew members. Grandfather was an engine oiler also called a greaser by the British. Grandpa’s duty was to lubricate the lower moving parts of the Titanic’s two reciprocating engines. On Sunday April 14th 1912 three days out of South Hampton, Grandfather recalled the Titanic, was making good time, and the trip was uneventful. 

That evening Grandfather and his buddy Murdock had just gotten off shift, stepped out of the Funnel Structure to get a breath of fresh air on the lower deck instead of going to bed, when they heard a crash that sounded like thunder it was then when the ship crashed into the fateful iceberg. The huge ship quivered and engine boilers hissed. The 2 men became frightened and headed for the #2 lifeboat. 

It was about five minutes past midnight when they reached the boat deck. They saw the iceberg looming ahead, but they didn’t think anything of it. From their vantage point they could only see six life boats so they climbed in being No. 2 which was the closest lifeboat. Not being worried about the unsinkable liner going down -- they were afraid the commotion would bring ship’s officers on the deck and they’d get caught off limits! 


They had no idea that the ship was going down, until the lifeboat was being lowered. A steward put them in command of the craft. The two had to push men off the lifeboat on to the Titanic deck so the women and children could get in. The two helped 20 women and children get on board their little boat, while crewmen on the ship fought with men to keep them off the lifeboats, which were lowered to the sea and left the ship. Among the passengers was young Mrs. John Jacob Aster, and Mrs. Bush whose famous husbands remained on the Titanic. They became hysterical. Grandfather said he never wanted to go though an experience like that again.

As the lifeboat left the “Titanic” the women sat in the lifeboat in a state of relative composure. They were safe, and after all, wasn’t the “Titanic” unsinkable? After about 30 minutes in the water, that mighty liner’s lights went off. The women were inconsolable, and their screams heightened when they heard the “Titanic” shudder and dive to its death with a roar. 

Dawn brought little cheer to the lifeboat’s occupants. So deep was their shock that the craft’s food and water supplies went untouched throughout the day. Manning the lifeboat Grandpa and Murdock circled around and around for 20 hours waiting for rescue. Dusk’s onset brought the sight of a ship’s mast, and spirits rose as the survivors realized that the “Carpathia” had sighted them.

At 3:30 AM the rescue ship, the Carpathia's rockets are sighted by the survivors in the lifeboats. By 4:10AM morning their lifeboat was picked up by the Carpathia. The 20 women along with Grandpa and Murdock are helped aboard the ship. By 8:30AM the last lifeboat had been rescued and 30 minutes later the last survivors was helped safely aboard. They passengers and crew were given blankets and food helping those with medical needs.

Until the day Grandfather passed away 50 years later, he could still hear the women screaming and still feel the roll of the sea. Always picturing in his mind, were frantic men jumping overboard without lifebelts into the sea. 1527 souls perished and only 705 survived during this tragic event. "



Notícia no New York Times 
Fotografia: Cruise Line History

Fotografia: gentilmente cedida por Tom Baker


Agradecimento: Tom Baker


CARAVELA VERA CRUZ

VERA CRUZ

Características:
Comprimento: 23,8m
Boca: 6,5m
Calado: 3,3m
Mastro Grande (altura): 18m
                                    Verga: 26m
                                    Vela: 155m2
Mezena (altura): 16m
                              Verga: 20m
                              Vela: 80m2
Motor auxiliar: Penta Volvo 190cv
Alojamentos: 22 pessoas




Materiais utilizados:
Forro, Borda falsa, Sobrequilha e Mastros: Pinheiro bravo
Balizas: Carvalho e sobro
Convés e Tombadilho: Câmbala
Vergas: Fibra de carbono


Caravela Vera Cruz - APORVELA
Fotografia: gentilmente cedida por Rui Santos, APORVELA


História:
A Caravela foi uma embarcação inventada e usada pelos Portugueses durante a Era dos Descobrimentos nos séculos XV e XVI.
A Caravela era uma embarcação rápida, de fácil manobra, apta para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. 
Foi numa Caravela que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança, em 1488.
A Caravela Vera Cruz é uma réplica exacta das antigas Caravelas usadas pelos Portugueses na Era dos Descobrimentos.
Foi construída no ano 2000 no estaleiro naval de Vila do Conde no âmbito da comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.

Destina-se a possibilitar o treino de vela e experiências de mar, sobretudo a jovens, a participar em provas e outros eventos náuticos e à investigação do comportamento e manobra das antigas Caravelas.




APORVELA - Associação Portuguesa de Treino de Vela
Travessa do Conde da Ponte nº 8 1300-141 Lisboa
Tel: 218876854 
Email: geral@aporvela.pt 
www.aporvela.pt
Facebook: http://www.facebook.com/Aporvela
Caravela Vera Cruz - Lisboa, Portugal
Real Regata de Canoas do Tejo, 2010
Fotografia: Teresa Reis©

(2 Outubro 2010)



Agradecimento: Rui Santos 
                      APORVELA (fotografia e texto)


domingo, 19 de dezembro de 2010

OCEANOS EM METROS

OCEANOS EM METROS


OCEANO PACÍFICO - 155 557 000 Km²


OCEANO ATLÂNTICO - 76 762 000 Km²


OCEANO ÍNDICO - 68 556 000 Km²


OCEANO GLACIAL ÁRCTICO - 14 056 000 Km²


MAR DO SUL DA CHINA - 2 975 000 Km²


MAR DAS CARAÍBAS - 2 750 000 Km²


MAR MEDITERRÂNEO - 2 510 000 Km²


MAR DE BERING - 2 260 000 Km²


MAR DE OKHOTSK - 1 580 000 Km²


GOLFO DO MÉXICO - 1 543 000 Km²







sábado, 18 de dezembro de 2010

CRUZEIRO INDEPENDENCE OF THE SEAS

INDEPENDENCE OF THE SEAS


Independence of the Seas - Lisboa
Fotografia: Teresa Reis© 
(21 Dezembro 2010)


Características:

Navio Tipo: Passageiros
Construído em: 2008
LOA (comprimento): 339 m
Boca (largura): 39 m
Calado: 8,7 m
Porte Bruto: 10.600 t
Velocidade registada (Max / Média): 19,7 / 14,8 nós
Bandeira: Bahamas [BS]   
Sinal de Chamada: C6WW4
IMO: 9349681
MMSI: 309374000




TALL SHIP EENDRACHT

EENDRACHT

Características:

Tipo de Navio: embarcação a vela
Construtor: Damen Shipyard
Construído em: 1989
LOA (comprimento): 59 m
Boca (largura): 12 m
Altura: 44
Porte Bruto: 60 t
Arqueação bruta: 606
NT (Tonelagem Líquida): 181
Velocidade registada (Max / Média): 8,1 / 6,4 nós
Superfície vélica: 1300 m²
Tripulação: 13 (+ espaço para 40 passageiros)
Bandeira: Países Baixos [NL]   
Classe: Lloyds Register
Sinal de Chamada: PDVN
IMO: 8814275
MMSI: 244543000

Eendracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(21 Dezembro 2010)

História:

A Eendracht é uma escuna Holandesa de três mastros, construída em 1989 no estaleiro Damen.
O projecto é de W.Lentsch de Vries.
Pertence à Stichting Het Zeilend Zeeschip (Fundação de Barcos à Vela) e é usado para dar aos jovens uma introdução para o mar.

Endracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(21 Dezembro 2010)

Enndracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(21 Dezembro 2010)

Eendracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©

Eendracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©
(21 Dezembro 2010)

Eendracht - Lisboa, Portugal
Fotografia: Teresa Reis©